Sonêto que fiz em homenagem a Zélia Gattai:
Viúva branca, estirpe savoiana
no trópico florida, tua figura
altiva foi da ruge pena baiana
tinteiro, bainha, ternura!
Ó tu, paulistana tão pura!
Ó carcamana! Ó mainha!
Quem pudera, inane de censura,
dizer-te menos que rainha?
Sem abacaxis a ornar-te as cãs,
sem miçangas, sem balangandãs,
fronte áquila ante o Atlântico,
anarquista sim, mas doce!
Pois que tu, que mais não fosses,
és monarca vera deste cântico!
terça-feira, 24 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Alvíssaras saúdem o retorno do acre amigo Equinócio.
Postar um comentário